quarta-feira, 15 de junho de 2011

SOB A SOMBRA DE LULA


A possível crise do governo Dilma não foi o caso Palocci. Seria, se ele ainda continuasse no governo. O problema que a presidenta deveria se preocupar em contornar é a situação do Brasil no cenário internacional, ainda maculado pelos refugos do governo anterior. Lula tinha por amizade a escória governamental do mundo: Ahamadinejad, Hugo Chaves, Evo Morales, os déspotas ditadores genocidas africanos; vivia aos abraços com estas criaturas. Sempre idolatrou Fidel Castro e, pelo visto, sentia uma afinidade pela causa do terrorista Cesare Battisti. Em seu governo, deu acolhida ao assassino responsável pela morte de quatro pessoas, na Itália. Caberia a Dilma ligar o ventilador e mandar para longe a poeira malcheirosa que paira sobre os países latino-americanos de serem falsas democracias. Tem uma ótima oportunidade de fazer isso agora, questionando a decisão do Supremo Tribunal Federal de negar a extradição de Battisti para a Itália, onde seria julgado por suas acusações de assassinatos. Que fará Dilma? Mostrará que é uma governante independente, que não governa sob a sombra de Lula ou cruzará os braços, enquanto o Brasil é levado como réu à Corte Internacional de Haia, por dar guarida a um terrorista assassino, como Cesare Battisti, afrontado uma nação amiga, como a Itália? A presidenta brasileira ainda tem tempo de reverter essa situação e impedir que o Brasil vá a julgamento por uma atitude tão antidemocrática. No entanto, cometeu um contrassenso recentemente. Ao mesmo tempo em que recebeu com honras o caudilho venezuelano Hugo Chaves (o mesmo que Lula faria), recusou-se a receber a advogada e ativista iraniana, Shirin Ebadi, defensora dos direitos humanos e por isso ganhadora do prêmio Nobel da Paz de 2003(o mesmo que Lula faria).