sábado, 5 de junho de 2010

O BLOQUEIO DE ISRAEL AOS NAVIOS COM AJUDA HUMANITÁRIA


A invasão do navio de bandeira turca carregado com ajuda humanitária para os palestinos resultou em severas críticas para Israel. Até que ponto tem a nação judaica o direito de conferir as cargas dos navios com ajuda humanitária? Desde quando o aliado turco deixou de transmitir confiança. Israel e a maioria das nações ocidentais do mundo não engoliram a atitude da Turquia e do Brasil a favor do Irã em seu processo de refinamento de Urânio. Para a maioria dos países ocidentais, o acordo não passa de um embuste do louco do Irã que só vive com bombas na cabeça (Ahmadinejad) para evitar as sanções econômicas sobre seu país. O que importa não é a quantidade de urânio que será enviado para a Turquia, como mostra o tal acordo, mas a quantidade (ignorada) que ainda permanecerá no Irã e que está sendo refinado sem a permissão das necessárias inspeções da ONU. Para Israel e os EUA, o objetivo desse refinamento às escondidas é a construção da bomba nuclear. Israel é um país que está em guerra. Quase que diariamente seu estado é bombardeado por mísseis lançados pelo Hamas, um grupo terrorista que governa a Palestina. Interessante é que os mísseis são fornecidos pelo Irã, esse mesmo Irã que o aliado Turco está ajudando, juntamente com o Brasil. Não é a toa que Israel se viu no direito de invadir o navio humanitário de bandeira turca para examinar o conteúdo de sua carga. Segundo os israelenses, houve resistência e ataque sobre seus soldados, principalmente por parte da tripulação turca. Dos nove mortos, oito eram turcos. Israel decidiu mudar as regras. Dificilmente permitirá que os navios de ajuda humanitária cheguem aos palestinos sem a devida inspeção de suas cargas. Para evitar a repetição de novas tragédias, os ativistas humanitários devem simplesmente permitir a inspeção.