O problema cada vez mais preocupante do “bullying” (preconceito seguido de atitudes violentas contra colegas de escola excluídos pela maioria) poderia ser resolvido (ou amenizado) com mais facilidade se houvesse uma maior participação dos pais na educação de seus filhos. Tão simples assim. Educação que deve ser dada aos filhos na mais tenra idade, como respeito à dignidade do próximo, humildade e igualdade. Princípios de moral que só serão enraizados no coração dos filhos se forem seguidos pelo próprio exemplo dos pais. E é aí que começa o problema. Os pais hodiernos participam cada vez menos da educação dos filhos. Dar exemplo, então, nem se fala! Atitudes de discriminação e preconceito começam a ser observadas pelas crianças dentro de suas próprias casas. E, quando o estabelecimento de ensino (que, na maioria das vezes falha em aplicar a disciplina por tão grave delito) resolve agir na punição dos pequenos infratores, recebem a ira de seus pais. Pais que se esquecem que seus filhos já estão se tornando delinqüentes, futuros marginais, bandidos e psicopatas. Ou alguém duvida que o destino dos praticantes do “bullying” seja este?
