quarta-feira, 20 de agosto de 2008

INVASÕES E GENOCÍDIO


Invasões e genocídios sempre ocorreram na história da humanidade. A tentativa de destruir, total ou parcialmente um grupo nacional, étnico, racial ou religioso sempre perdurará, enquanto um povo se achar mais merecedor da vida e liberdade do que o outro. Os hebreus, um dos mais antigos povos da humanidade, talvez tenham sidos os primeiros a dizimar povos e culturas na sua tentativa de encontrar uma terra melhor para viver. Heróis e assassinos se levantaram, desde então. Alexandre, o Grande; Genghis Khan; Átila, rei dos hunos, o flagelo de deus; mais modernamente falando, Hitler... Heróis, para uns, assassinos para outros... Mas, o que diferencia um herói conquistador de um genocida? O que diferencia o imperador japones, que na segunda guerra mundial, dizimava os povos do sudeste asiático, do presidente americano, que lançou sobre o Japão duas bombas atômicas? Heróis para uns, genocidas para outros! E hoje, será que as coisas mudaram? Genocídios continuam acontecendo no mundo. Ocorreu há pouco tempo na chamada limpeza étnica das Balcãs, ocorre atualmente nas limpezas étnicas tribais em muitas nações africanas e, o que é pior, muitos líderes mundiais ainda querem mais. O louco do Irã que só vive com bombas na cabeça disse que "Israel deveria ser varrido do mapa". E as autoridades russas já estão direcionando seus mísseis em direção à capital da Geórgia. Não que este pequeno país das extintas repúblicas soviéticas represente algum perigo para o povo russo, mas as autoridades russas não admitem que o seu poder de influência sobre a Ásia e sobre a europa oriental (já tão pequeno, depois da queda do muro de Berlim e da fragmentação das repúblicas soviéticas) sofra mais algum abalo. A Rússia parece sentir falta do tempo da guerra fria, onde mantinha a condição de ser uma das duas grandes superpotências mundiais, ao lado dos EUA. Hoje, há apenas uma superpotência no mundo, mas, parece que o governo russo ainda não se conformou com isso. As palavras de um importante oficial militar soviético preocupam e assustam as nações que pertenciam ao antigo Pacto de Varsóvia, da Europa Oriental: "Respeitamos a soberania e a independência da Georgia, mas, não sua integridade territorial". Ou seja: eles se acham no direito de invadir qualquer país! A Polônia já foi ameaçada, por permitir que os EUA instalem, em seu território, o polêmico escudo anti-mísseis; a República Tcheca está preocupada, pois já foi vítima de invasão soviética, no passado. Vamos esperar que a diplomacia resolva as questões levantadas. A invasão à Georgia, em si, já é perigosa, pois vai acabar exigindo uma tomada de atitude mais dura por parte dos EUA e seus aliados europeus; a invasão a outro país (à Polônia, por exemplo) seria o mesmo que uma declaração de guerra da Rússia a todo o ocidente... Genocídio à vista! Esperamos que não!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

ARGENTINA - EXEMPLO DE FUTEBOL PARA OS CHINESES

Doa a quem doer... Foi para quem? Para a Argentina! De quanto? 3x0! Só que bem diferente das ocasiões passadas em que a seleção brasileira infligiu 3x0 nos hermanos, que souberam perder sem praticar o anti-futebol e a pancadaria que os brasileiros praticaram hoje. A vasta maioria dos chineses foram ao estádio assistir a uma exibição de gala do Brasil, mas passaram a aplaudir e a torcer pela Argentina. Qual a explicação para mais esta catástrofe da seleção brasileira nas olimpíadas? Vejo duas razões: 1°) O estrelismo de alguns jogadores do Brasil quando vestem a camisa da seleção. Fazem-no como se estivessem numa passarela, para exibição de suas vaidades. Quando enfrentaram times fracos, venceram sem dificuldades ou esforço; mas quando se defrontaram com uma Argentina, quando tinham de arregaçar as mangas e trabalhar, perderam de maneira vergonhosa. Como bem definiu um chines ao apresentar o motivo de torcer pela Argentina: "Os brasileiros são famosos, jogam de salto alto!" 2°) Não tem técnico nem comissão técnica. Há muito tempo! SOLUÇÃO: Contratar um técnico e uma comissão técnica e acabar com a falta de humildade de alguns jogadores. Caso contrário, corremos o risco de, pela primeira vez na história de nosso futebol, ficar fora de uma Copa do Mundo!