sábado, 3 de abril de 2010

OS EXCLUÍDOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE


O SBT REPÓRTER exibido no dia 01 de abril de 2010 apresentou a realidade catastrófica em que se encontra a saúde pública no Brasil. Algo assustador! Hospitais sem recursos (leitos, equipamentos, estrutura de funcionamento, funcionários), médicos e enfermeiros despreparados (diagnósticos errados) e o que é pior, muitos pacientes morrendo. Não é exagero afirmar que procurar tratamento ou emergência em hospitais públicos no Brasil é arriscar a vida! O responsável por tudo isso é o governo, é claro! Um presidente da república que só se preocupa em divulgar sua imagem em passeios constantes no exterior e um Ministério da Saúde obsoleto e inoperante. Aliás, a evidência da incompetência do Ministério da Saúde pode ser observada nesta campanha de vacinação contra o vírus H1N1 (gripe suína) que excluiu grande parte da população (praticamente todas as crianças e adolescentes e parte da população adulta) de receber a vacina de graça. Ou seja: crianças e adolescentes de 2 aos 19 anos e adultos de 40 aos 59 anos só serão vacinados se pagarem pela vacina! Tudo isso baseado numa pesquisa que aponta os brasileiros das demais faixas etárias (e grávidas e portadores de doenças crônicas) como os mais propensos a serem contaminados pelo vírus. Nada contra o resultado da pesquisa, mas, quem garante que uma criança de 8 anos ou um adulto de 45 anos não se contaminará pelo vírus da gripe? A medida do Ministério da Saúde visa apenas tapar o sol com a peneira, porque se houver um novo surto, grande parte destes brasileiros excluídos será contaminada e morrerá, porque simplesmente não tem dinheiro para comprar a vacina. Afinal, quantos no país ganham menos que um salário mínimo e possuem 3, 4 filhos na faixa etária dos excluídos? E, por uma ironia do destino, a maioria faz parte dos programas de “bolsas” distribuídas pelo governo aos mais pobres. Em resumo: o governo deu com uma mão e agora tira com a outra! Uma possível solução não seria a distribuição da vacina por classes sociais, deixando para os mais abastados o peso de pagar pela vacina?