Há uns vinte e poucos anos ir a um hospital representava alívio e esperança de cura de uma doença ou emergência. É claro que nem tudo era perfeito, havia lotação, as pessoas poderiam esperar, pelo menos, umas duas horas para serem atendidas... Mas, nada que se compare a hoje! Ir a um hospital público (e alguns particulares) em nossos dias é como estar num filme de terror! Se antes a chegada ao hospital representava alívio, hoje significa chegar a entrada do inferno! E os principais demônios tem sido os médicos! No hospital Miguel Couto, por exemplo, um médico bem que poderia ter se lembrado de alguns PMS, que, ao prestar socorro a grávidas em trabalho de parto, mesmo sem ter conhecimento de medicina, realizaram o parto ali mesmo, dentro da viatura! Pois esse médico, que prestou juramento e tem a sua conduta regulada por uma “simbólica” ética, se recusou a prestar atendimento a uma grávida, enviando-a a um outro hospital (ela foi de ônibus, com o endereço escrito em seu braço) onde perdeu seu bebê. Num hospital particular, em Bonsucesso, uma grávida permaneceu aguardando atendimento por 10 horas, até que faleceu junto de seu bebê! O que está acontecendo? Onde está o juramento e a ética da classe médica? Os hospitais e os médicos estão tratando as pessoas como se fossem peças descartáveis numa indústria de produção! E o que será de nós, pobres brasileiros, ante o aumento dos casos da gripe A (suína)? Estamos observando a repetição dos mesmos erros de verões passados quando houve um aumento do surto de dengue hemorrágica... A culpa é da “virose”! A virose tem sido uma das doenças mais letais, aqui no Brasil! Mas, coitadinha da virose, não mata ninguém, nem precisa de remédio, só repouso, boa alimentação e muita água! Após 3 dias a pessoa está curada! Mas, ela se torna letal quando um paciente com dengue hemorrágica ou gripe A procura atendimento num hospital e o médico diagnostica como sendo uma simples virose e manda o doente para casa. No caso da gripe A (suína) isso significa assinar a sentença de morte do doente, pois o antibiótico usado para combater a doença só produz efeito satisfatório dentro das primeiras 48 horas após o início dos sintomas! Estamos perdidos e entregues à própria sorte! A única esperança seria a realização do exame H1N1 que identifica o vírus da gripe A. No entanto, os hospitais não tem recursos para isso. Mas, não existe o Secretário Municipal de Saúde? O Secretário Estadual de Saúde? O Ministro da Saúde? O Presidente da República? O que andaram fazendo esse tempo todo que não previram isso, já que a doença se alastrava pelo mundo e era apenas uma questão de tempo para chegar ao Brasil? O Presidente sabemos por onde andou: Colocando faixas de campeão no Corínthians e passeando pelo mundo em companhia de seus amigos ditadores e terroristas. E o Ministro da Saúde anda aparecendo na TV enganando a população afirmando que o vírus A está sob controle. Como diz uma amiga evangélica: "Só Deus mesmo!"
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