É muito pouco provável que o presidente Lula soubesse que o ex-presidente de Honduras estava retornando de maneira atabalhoada e precipitada ao país de onde foi deposto por um golpe de estado. O mesmo não se pode dizer de Hugo Chaves, o Chapolim Colorado presidente da Venezuela. Segundo declarações do protótipo ditador venezuelano, Zelaya “foi valente” ao enfrentar adversidades para retornar ao seu país e descreveu, passo a passo, os infortúnios do presidente deposto. É claro que Zelaya não fez nada sozinho e está claro que Hugo Chaves foi o mentor de seu retorno, inclusive da escolha da embaixada brasileira para seu refúgio e não a da Venezuela. Chaves deve estar morrendo de rir, enquanto colocou o Brasil sentado num barril de pólvora com o pavio aceso! Ele sabia com quem estava lidando. Lula já havia demonstrado sinais de fraqueza e submissão, quando os dois capachos de Chaves, Evo Morales e Rafael Correa, fizeram o que quiseram com a Petrobrás e a Odebrecht. O primeiro ordenou que o exército boliviano ocupasse duas refinarias da gigante do petróleo brasileiro e o segundo decidiu expulsar a construtora nacional do Equador. Tudo debaixo da boa vontade de Lula. Agora, o Brasil come uma batata quente internacional, ao conceder refúgio ao presidente deposto. Vale lembrar que Zelaya foi retirado do poder porque também iria aplicar um golpe de estado contra todas as instituições legislativas e judiciárias de Honduras ao planejar a prorrogação de seu mandato, a exemplo do que fez Hugo Chaves, na Venezuela. A popularidade do presidente brasileiro está em jogo, pois o impasse é de difícil solução. Quanto a Hugo Chaves, aumenta a sua influência nas Américas do sul e central, principalmente agora que ganhou mais dois capachos, Lula e Zelaya!
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terça-feira, 29 de setembro de 2009
"NÃO CONTAVAM COM A MINHA ASTÚCIA!"
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