quarta-feira, 24 de junho de 2009

A NOVA FACE DA JUVENTUDE ISLÂMICA


No dia 11 de setembro de 2001, milhares de jovens muçulmanos espalhados pelo mundo, principalmente na Palestina, saíram às ruas comemorando a morte de milhares de americanos inocentes, naquele que foi considerado o maior atentado terrorista da história. No entanto, após dez anos, a comemoração que parecia ter uma causa justa (a defesa da convicção e da fé) parece ganhar ares de insanidade, tal qual a demonstrada pelos terroristas suicidas. Para os jovens árabes que vivem em países ocidentais, por exemplo, o demônio satânico alvo da Jirad não parece ser tão mal assim. Mas, não é a tão sonhada liberdade (com ressalvas, pois ainda mantem suas convicções hereditárias) que está causando esta mudança de pensamento e atitude, mas sim, o que vêem acontecer dentro das nações árabes. No Paquistão, o Talibã continua massacrando árabes, especialmente mulheres e crianças, alvos favoritos desses extremistas defensores do Alcorão; Xiitas continuam rivais de Sunitas e vice e versa e demonstram essa desavença através de atentados a bombas em mesquitas, onde fiéis pagam com a morte o compromisso de adorar um deus comum; terroristas do Hamas utilizaram crianças palestinas como escudos na invasão israelense; vez por outra surge um líder de uma nação árabe nomeando-se o enviado de Alá para conduzir a guerra final (Jirad) contra Satã (e os países ocidentais), mas, sempre que se empenham numa guerra literal são derrotados, como Saddam Hussein... Mas, são os acontecimentos envolvendo a eleição presidencial do Irã (e sua fraude) que acentuam a mudança de atitude do jovem muçulmano. No Irã, existe um líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, que quase não aparece. Quem aparece é o seu fantoche, Mahmoud Ahmedinejad, o atual presidente, que só vive com bombas na cabeça e disse que Israel deveria ser varrido do mapa, além de ser um opositor da liberdade da mulher. Isso explica o apoio quase em massa da mulher iraniana pelo candidato da oposição, o ex primeiro ministro Mir Hossein Mousavi. No dia da eleição (e nas manifestações atuais) consegue-se distinguir facilmente a mulher que apóia Ahmedinejad e Mousavi. A primeira mal mostra os olhos, a boca e as bochechas sob a burca, enquanto que a segunda expõe suas mechas de cabelos morenos, loiros e até ruivos sob o lenço, veste-se de calça jeans e dispensa a burca. Foi uma mulher vestida assim que foi covardemente assassinada por um franco atirador Basiji, milícia islâmica subordinada `a Guarda Revolucionária iraniana. Neda Agha Soltani estava apenas de passagem, mas, suas roupas a tornaram vilã e alvo de um ódio insano, em nome de Alá. São atitudes extremistas como estas que estão sendo questionadas nas nações árabes, em crise, atualmente e mudando a face da juventude islâmica em todo o mundo!

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