A nobre arte (ou defeito) de engolir camelos e engasgar com mosquitos foi trazida a atenção por Jesus Cristo referindo-se aos fariseus hipócritas, que minimizavam seus atos escabrosos e condenavam pequenos delitos do povo. Atualmente, isso continua acontecendo com frequência, sendo o nosso presidente da república o maior expoente. À pouco tempo esteve na Venezuela engolindo um gigantesco camelo quando decidiu apoiar o mandato infinito do Chapolim Colorado da América do Sul, Hugo Chaves, uma atitude extremamente anti-democrática. Esse mesmo ditador, que, nesta semana, colocou o exército nas ruas obrigando os comerciantes a fechar as portas, em comemoração ao aniversário de sua subida ao poder. Retornando ao Brasil, Lula reuniu-se com autoridades desportivas e, imaginem, engasgou com um mosquito quando afirmou ser totalmente contrário aos cargos de longa duração nas entidades esportivas brasileiras. Mas, a capacidade de engolir camelos e engasgar com mosquitos não é um atributo apenas do presidente Lula. A campanha publicitária de uma grife italiana retratando policiais brasileiros revistando com abuso e subjugando mulheres desencadeou uma série de protestos, principalmente de feministas, que chamaram a atenção para o caráter de vulgaridade para com a mulher. De fato, a campanha é de extremo mau gosto, mas, não vulgariza a mulher, e sim, enaltece a brutalidade do polícial brasileiro. Mas ninguém está se lixando para isso, nem o prefeito nem o governador, apenas algumas mulheres, engolindo seus camelos. Porque a maioria delas permitem que suas filhas frequentem bailes funk, para serem chamadas de cachorras, frutas, serem xingadas e desrespeitadas, dançando com mínimas roupas e cantando em louvor a essa baixaria que ocorre em várias partes do RJ nos finais de semana. Isso sim, é a vulgarização da mulher e não a campanha publicitária da grife italiana. Mas, parece que é mais fácil engolir um camelo e se engasgar com um mosquito!
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