segunda-feira, 26 de maio de 2008

É ESTA VIDA TUDO O QUE HÁ?


A vida é bela, maravilhosa, o bem mais precioso; mas, tão efêmera, frágil, que parece não ter significado. Vivemos a cada segundo diante da única certeza que temos, que é a morte. Desde que nascemos. Um acidente, um imprevisto, uma doença pode por fim a uma vida que mal começou, uma vida já com projetos, realizações, perspectivas... Tudo acaba, tudo é interrompido, estupidamente interrompido! O que resta é uma imensa e gigantesca dor. E saudade, que vai perdurar pelo resto de nossas vidas. Viver é um ato de sorte, mas nascer é um ato de muito mais sorte ainda, um agraciamento inominável! A biologia explica, genética, DNA... Mas, é fácil entender: se a tua mãe e o teu pai não tivessem dispensado aquele namorado ou namorada antes de se conhecerem, você jamais teria nascido. É, que sorte que nossos pais decidiram ficar juntos. Fico pensando na mulher que aborta simplesmente por abortar. Cortam a única chance daquela criaturinha de viver, uma chance que jamais será dada novamente, nunca. Temos de ser gratos pelo presente da vida, tão preciosa, mas como uma bruma levada pelo vento. Podemos perdê-la a qualquer momento, no próximo segundo. É por isso que, diante do realidade da morte, o homem se sente tão indefeso, tão pequeno, tão inseguro. Nessa hora de reflexão, vem à tona a célebre dúvida que varre os milênios de sua existência: É ESTA VIDA TUDO O QUE HÁ? As respostas são muitas: católicas, protestantes, espíritas, judaicas, muçulmanas, budistas, hinduístas, animistas, etc... Aqueles que acreditam ter achado a resposta sentem-se mais seguros e usufruem e respeitam melhor a dádiva da vida. Mas, a realidade é que a vida é o principal fator de nossa pequenez e insignificância diante da natureza e do imenso e majestoso universo. A resposta derradeira está lá, em algum lugar, mas podemos buscá-la aqui mesmo, na Terra. Basta levantar ao alto nossos olhos numa noite estrelada e perguntar: "Quem criou estas coisas?"

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